sábado, 13 de dezembro de 2025

Satélite ICEYE

Quantidade: 4 (quatro).
Utilizador: Força AAérea Portuguesa.
Comissões: Espaço Sideral.
Entrada ao serviço: -.
Data de abate: -.
 
  
A Força Aérea adquiriu diretamente o seu primeiro satélite, representando este um marco extremamente significativo nas capacidades nacionais de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) a partir do espaço. Ao abrigo do acordo celebrado com a ICEYE, será entregue à Força Aérea um satélite Radar de Abertura Sintética (SAR) de última geração, que promete oferecer vantagens únicas para o país, incluindo capacidades de observação em todas as condições meteorológicas, de dia e de noite, e taxas de revisita rápidas, garantindo monitorização persistente e fiável independentemente das condições ambientais.
Esta aquisição proporcionará à Força Aérea capacidades reforçadas de vigilância persistente, consciência situacional e segurança nacional, além de apoiar as ambições mais amplas de Portugal no domínio espacial e na modernização da defesa. A posse direta de um satélite permite à Força Aérea total controlo e flexibilidade sobre a aquisição de dados e o planeamento de missões, permitindo uma resposta rápida a missões militares, desafios de segurança marítima, monitorização ambiental e salvaguarda dos interesses nacionais, incluindo a proteção da Zona Económica Exclusiva (ZEE) de Portugal e dos seus recursos naturais.
O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, esclarece que “este é um momento histórico para Portugal em geral e para a Força Aérea Portuguesa em particular. Ao adquirir capacidades próprias para operar no espaço, a Força Aérea entra numa nova dimensão, onde o Espaço substituiu o céu como a nova fronteira operacional. Esta inovação tecnológica reforça a capacidade autónoma da Força Aérea para garantir a vigilância permanente do território nacional – em terra, no mar e no ar – sob quaisquer condições meteorológicas. Este novo equipamento vai aumentar a capacidade da Força Aérea de conduzir operações militares com maior precisão e eficácia, apoiando também a gestão de emergências e a utilização sustentável dos recursos.”
Jordi Laguarda, representante da ICEYE em Portugal e Espanha, afirma que “este acordo representa um passo muito importante no reforço das capacidades espaciais soberanas de Portugal e demonstra o compromisso da Força Aérea com a inovação e a excelência operacional. Orgulhamo-nos de apoiar a Força Aérea Portuguesa enquanto avança na sua missão no novo domínio espacial.”
Este será o primeiro satélite totalmente detido pela Força Aérea Portuguesa e o segundo a ser operado pela Instituição. Recorde-se que em 12 de junho, o CTI Aeroespacial – um centro português de tecnologia e inovação – assinou um acordo com a ICEYE para a aquisição de um satélite SAR a ser operado pela Força Aérea Portuguesa.
Estes dois satélites são os primeiros da futura Constelação do Atlântico, um projeto de Portugal e Espanha, que contará com um conjunto de satélites, capazes de fornecer imagens de alta e muito alta resolução, com revisita intradiária, permitindo uma observação e monitorização do nosso planeta a partir do Espaço.
 
Fonte
https://www.emfa.pt/noticia-5448-forca-aerea-adquire-primeiro-satelite-de-operacao-direta 

sábado, 1 de novembro de 2025

Sud Aviation SE-3130 "Alouette II" - Guarda Nacional Reoublicana

Quantidade: 4 (quatro).
Utilizador: Guarda Nacional Republicana.
Comissões: n/a.
Entrada ao serviço: 1984.
Data de abate: 1993.
 
 
 
DADOS TÉCNICOS 
Pais de Origem: França.
Tripulação: 1 (piloto).
Motor: 1x Turbomeca Artouste IIC6 com 530 hp de potência.
Dimensões: comprimento 9,66 metros; envergadura 10,20 metros; altura 2,75 metros; área alar 81,70 metros quadrados.
Peso: vazio 895 kg; máximo 1.600 kg.
Possibilidades: velocidade (máxima/cruzeiro) 185/170 km/h; tecto de serviço 2.300 metros.
Autonomia: 565 km.
Armamento (interno): n/a.
Armamento (externo): n/a.
Capacidade de carga: 4 passageiros ou peso equivalente.

DESENVOLVIMENTO
O Alouette II é um helicóptero ligeiro, produzido, sob diversas versões, pelo construtor aeronáutico francês, SNCASE, em 1957 deu origem à Sud Aviation, em 1970 à Aérospatiale, em 1992 à Eurocopter e que em 2000 passou a integrar a EADS.
Foi o primeiro helicóptero do mundo, motorizado com turbina a jacto a ser certificado para voo.
As versões militares eram usadas essencialmente em aerofotogrametria, observação, salvamento marítimo, ligação e treino. Na parte civil era usado essencialmente no serviço de resgate e evacuação médica, principalmente em grande altitude, devido a grande potência do seu motor turboeixo. 

PERCURSO EM PORTUGAL
Estes helicópteros foram usados de forma esporádica, principalmente para fiscalização de tráfego pela Brigada de Trânsito da G.N.R., com tripulações pertencentes à Força Aérea Portuguesa. 
 
MATRICULAS
9208 SA-313B - c/n 1841 - prev. s/n 76+96 - o/c 1984 - wfu 1993 para GNR/F-GNEA.
9209 SA-313B - c/n 1627 - prev. s/n 76+30 - o/c 1984 - wfu 1993 para GNR/F-GPLS.
9210 SA-313B - c/n 1527 - prev. s/n 75+92 - o/c 1984 - wfu 1993 para GNR/F-GMGB.
9211 SA-313B - c/n 1643 - prev. s/n 76+38 - o/c 1984 - wfu 1993 para GNR.
 
MODELISMO 
https://www.scalemates.com/topics/topic.php?id=144
 

 
FONTES 
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sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Helicópteros do Exército

Segundo o Despacho n.º 12269/2014 de 17 de Outubro que autoriza o Exército a realizar a despesa com a aquisição de meios de asa rotativa, formação, componentes e sustentação e delega no Chefe do Estado-Maior do Exército os poderes para a prática de todos os atos subsequentes, este vai assumir os encargos plurianuais e a realizar a despesa relativa à aquisição de meios de asa rotativa, formação, componentes e sustentação, até ao montante máximo de 40 867 252,00 EUR (quarenta milhões, oitocentos e sessenta e sete mil, duzentos e cinquenta e dois euros), ao qual, quando aplicável, acresce o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) à taxa legal em vigor, a financiar através das verbas inscritas na LPM, na Capacidade "Forças Ligeiras", no Projeto "Helicópteros de Apoio, Proteção e Evacuação (HAPE)".
Actualmente, as obras de modernização do Aeródromo Militar de Tancos decorrem a bom ritmo, prevendo-se a conclusão da reabilitação do Hangar Norte no início de 2026, para poder albergar a nova Unidade de Helicópteros de Apoio, Proteção e Evacuação do Exército (UHAPE).  Intervenções na infraestrutura do aeródromo, pista, torre de controlo, áreas de manutenção e depósitos gerais, têm igualmente conclusão prevista para março de 2026. 
As referidas obras inserem-se no âmbito do Projeto dos Helicópteros de Apoio, Proteção e Evacuação (HAPE), que visa dotar o Exército Português de meios próprios de asa rotativa, com capacidade para missões militares, nomeadamente missões de apoio aéreo próximo às forças terrestres, reconhecimento e proteção armada, transporte de pessoal e material, projeção e extração de forças. E ainda apoio à proteção civil em catástrofes naturais.
A UHAPE será equipada com três helicópteros médios, com opção por uma quarta aeronave, esperando-se a chegada do primeiro aparelho até ao final de 2026, com mais um por ano até 2028, a formação de pilotos e técnicos terá início antes da primeira entrega, cumprindo os requisitos europeus de aeronavegabilidade militar. 
Apesar de não ter ainda sido oficialmente revelado o modelo que irá equipar a UHAPE, crê-se que o eleito seja o UH-60 Black Hawk, a adquirir em moldes semelhantes ao mesmo modelo da Força Aérea.
O projeto de edificação da UHAPE está inscrito na Lei de Programação Militar, com um investimento inicial de 50 M EUR, contempla ainda formação complementar em exércitos aliados e articulação com entidades civis no âmbito do Plano de Apoio Militar de Emergência (PAMEEX). O Exército admite mesmo a utilização dual do aeródromo de Tancos, reconhecendo o impacto estratégico e económico para a região do Médio Tejo.
A propósito da requalificação de dois pilotos, para a edificação das capacidades da nova Unidade de Helicópteros de Apoio, Proteção e Evacuação (UHAPE), o Exército Português assumiu publicamente pela primeira vez que irá receber uma dotação de uma dúzia de helicópteros. Igualmente novidade foi a divulgação do modelo UH-60L Black Hawk, embora essa informação tenha mais tarde sido suprimida.
Oficialmente contudo e para já, ainda só está publicada em Diário da República, a autorização para a aquisição dos primeiros três helicópteros (com mais um de opção), que terão chegada ao ritmo de 1 por ano até 2028.
 
FONTE
Passaro de Ferro
Despacho 12269/2024 

 

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Nieuport Ni.21E1

Pais de Origem: França.
Tipo: aeronave monomotor terrestre, de trem de aterragem convencional fixo, com patim de cauda, biplano com as asas inferiores de menores dimensões que as superiores, revestimento de tela, cabinas descobertas, destinado a missões de caça, reconhecimento ou instrução, conforme o modelo.
Tripulação: 1 (piloto).
Motor: 1x
Rhone R-9C de 9 cilindros radiais com 80 hp de potência.
Dimensões: comprimento 5,74 metros; envergadura 8,16 metros; altura 2,40 metros; área alar 14,75 metros quadrados.
Peso: vazio 320 kg; máximo 495 kg.
Possibilidades: velocidade (máxima/cruzeiro) 150/- km/h; tecto de serviço 5.700 metros.
Autonomia: 250 km.
Armamento (interno): n/a.
Armamento (externo): n/a.
Capacidade de carga: n/a.
 
Unidades
Escola Militar da Aviação. 
 
Matriculas 
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1920 - wfu 1926 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1920 - wfu 1926 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1920 - wfu 1926 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1920 - wfu 1926 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1920 - wfu 1926 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1920 - wfu 1926 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1920 - wfu 1926 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1920 - wfu 1926 para sucata.
 
Modelismo
https://www.scalemates.com/topics/topic.php?id=12729  


Nieuport Ni.80E2

 

Pais de Origem: França.
Tipo: aeronave monomotor terrestre, de trem de aterragem convencional fixo, com patim de cauda, biplano com as asas inferiores de menores dimensões que as superiores, revestimento de tela, cabinas descobertas, destinado a missões de caça, reconhecimento ou instrução, conforme o modelo. 
Tripulação: 1 (piloto).
Motor: 1x Rhone R-9C de 9 cilindros radiais com 80 hp de potência.
Dimensões: comprimento 7,14 metros; envergadura 9,05 metros; altura 2,67 metros; área alar 23,00 metros quadrados.
Peso: vazio - kg; máximo 760 kg.
Possibilidades: velocidade (máxima/cruzeiro) 110/- km/h; tecto de serviço 4.700 metros.
Autonomia: 400 km.
Armamento (interno): n/a.
Armamento (externo): n/a.
Capacidade de carga: n/a.
 
Unidades
Escola Militar da Aviação. 
 
Matriculas 
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1920 - wfu 1926 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1920 - wfu 1926 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1920 - wfu 1926 para sucata.
 
Modelismo
Não há modelos disponíveis no mercado.
 

 

Caudron G.4

 
Pais de Origem: França.
Tipo: aeronave bimotor terrestre, de trem de aterragem convencional fixo, com patim de cauda, biplano com a asa inferioe menor que a superior, com quatro estabilizadores verticais, revestido a tela, de dois lugares em cabina descoberta, concebido para missões de bombardeamento e observação. 
Tripulação: 2 (piloto e observador).
Motor: 2x Rhone R-9C de 9 cilindros radiais com 80 hp de potência cada.
Dimensões: comprimento 7,30 metros; envergadura 16,88 metros; altura 2,60 metros; área alar 36,80 metros quadrados.
Peso: vazio 500 kg; máximo 1.320 kg.
Possibilidades: velocidade (máxima/cruzeiro) 130/- km/h; tecto de serviço 4.300 metros.
Autonomia: - km.
Armamento (interno): n/a.
Armamento (externo): até 113 kg de bombas suspensas nas asas.
Capacidade de carga: n/a.
 
Unidades
Escola de Aeronáutica Militar (EAM); Esquadrilha Expedicionária de Angola (EEA); Grupo de Esquadrilhas do Huambo (GEH).
 
Matriculas 
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1918 - wfu 1923 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1918 - w/o 29/12/1918 (Vila Nova da Rainha).
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1918 - wfu 1923 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1918 - wfu 1923 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1918 - w/o 11/01/1919 (Santarém).
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1918 - wfu 1923 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1918 - wfu 1923 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1918 - wfu 1923 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1918 - wfu 1923 para sucata.
 
Modelismo
https://www.scalemates.com/topics/topic.php?id=22830 
 

FONTES
https://acidentesaviacaomilitar.blogspot.com/search/label/Caudron%20G.IV 

Nieuport Ni.83E2

Pais de Origem: França.
Tipo: aeronave monomotor terrestre, de trem de aterragem convencional fixo, com patim de cauda, biplano com as asas inferiores de menores dimensões que as superiores, revestimento de tela, cabinas descobertas, destinado a missões de caça, reconhecimento ou instrução, conforme o modelo. 
Tripulação: 2 (piloto-instrutor e instruendo).
Motor: 1x Rhone R-9C de 9 cilindros radiais com 80 hp de potência.
Dimensões: comprimento 7,00 metros; envergadura 7,90 metros; altura 2,70 metros; área alar 18,00 metros quadrados.
Peso: vazio 450 kg; máximo 700 kg.
Possibilidades: velocidade (máxima/cruzeiro) 140/- km/h; tecto de serviço 4.700 metros.
Autonomia: 250 km.
Armamento (interno): n/a.
Armamento (externo): n/a.
Capacidade de carga: n/a. 
 
Unidades
Escola Militar de Aviação (EMA); Esquadrilha Mista de Depósito (EMD). 
 
Matriculas 
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1917 - wfu 1926 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1917 - wfu 1926 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1917 - wfu 1926 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1917 - wfu 1926 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1917 - wfu 1926 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1917 - wfu 1926 para sucata.
s/n - c/n - prev. s/n - o/c 1917 - wfu 1926 para sucata.
 
Modelismo
Não há modelos disponiveis no mercado. 

Satélite ICEYE

Quantidade:  4 (quatro). Utilizador:  Força AAérea Portuguesa. Comissões:  Espaço Sideral . Ent rada ao serviço:  -. Data de abate: - .  ...